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domingo, 14 de março de 2010

O mp3 e acabou com a qualidade da música.

Conversão para MP3 e formatos sililares


A conversão para MP3 tem um propósito muito claro: diminuir o tamanho do arquivo, para que possa ser armazenado e transmitido com maior facilidade, procurando minimizar as distorções durante o processo. Como na vida nada é de graça, se queremos diminuir o tamanho de um arquivo de 10MB para 1MB, naturalmente algo será perdido.

(Vale comentar que alguns formatos de compressão de áudio "sem perdas", ou "lossless", conseguem diminuir consideravelmente o tamanho do arquivo SEM NEHUMA DISTORÇÃO, desde que todas as outras variáveis sejam mantidas, como sample rate e resolução de bits. Estes formatos (notavelmente o FLAC) talvez não consigam diminuir o arquivo numa razão de 10:1, mas continuam em desenvolvimento e são fortes candidatos a uma maior aceitação no futuro).

O nível de distorção de um arquivo MP3 está diretamente relacionado à sua taxa de conversão, ou "bitrate", que por sua vez determina o tamanho final do arquivo. Um MP3 de 96kbps possue tanta distorção que praticamente qualquer ouvinte, em qualquer condição de audição, poderá reparar. Já um MP3 de 320kbps consegue passar despercebido, como já aconteceu em diversos testes auditados com audiófilos de 'ouvidos de ouro" e equipamentos de altíssima qualidade e transparência.

Para nós mortais, taxas em torno de 128kbps se tornaram um padrão e dificilmente alguém irá perceber ou reclamar das distorções. Praticamente obrigado a desenvolver minha audição (com muito prazer), eu e muitos colegas podemos perceber facilmente as distorções de um MP3 em 128kbps. Não se trata de um desafio, nem de competição. Mas simmplesmente uma constatação, inevitável. A música não soa tão bem e nosso cérebro, acostumado com boas gravações, automaticamente rejeita a sonoridade inferior.



Nestes casos, o grande indicador de distorções me parece ser o som da caixa da bateria. Em algunmas situações, esta distorção é o menor dos problemas. Uma música que foi extremamente processada e distorcida pela emissora de rádio, escutada dentro do carro, com alto ruído ambiente, em caixas acústicas nada ideais, terá outros tipos de distorções mais notáveis. Enfim, cada nível de qualidade tem um formato, mercado, momento, prós e contras.

As recentes pesquisas são preocupantes. Muitos jovens - estes mesmos, que estão começando a consumir músicas, a gravar canções e serão responsáveis pela produção musical e pelo comportamento de mercado nas próximas décadas - PREFEREM o som distorcido de um MP3. O dado em si não é chocante, porque tudo é uma questão de referências, costumes, criação, educação musical. Não podemos culpá-los, cresceram escutando MP3 distorcidos e esta é a referência que possuem.



Quando os primeiros fonógrafos (que hoje seriam considerados de PÉSSIMA qualidade) reproduziam uma música atrás das cortinas, a platéia não conseguia distinguir se o som era ao vivo ou gravado. Ok, nossos bisavós não tinham experimentado gravações antes disso, e provavelmente nem tinham o hábito de escutar tanta música como nós fazemos hoje em dia, mas o exemplo mostra que tudo se resume às referências.

O mais preocupante é constatar que estamos num caminho descendente. A qualidade do áudio, que tanto aumentou nas últimas décadas, agora está caindo. As possibildiades de portabilidade, velocidade, transmissão, disponibilidade, variedade, cópias e compartilhamento pressionaram a qualidade do som para baixo. Ganhamos diversas facilidades, mas perdemos em qualidade. E para piorar, nos acostumamos com isso.

 Estamos criando uma geração que acha que o mp3 é o máximo , a estrofe e o refrão da música ficam na mesma dinâmica as pessoas acham o máximo ouvir músicas nas caixinhas do computador em um celular ou outra tecnologia que permita ouvir estes...
computador, iguais a essas ai na sua frente! Então só pra entender, comprimindo o sinal, tudo fica mais audível, porque fica todo mundo quase no mesmo volume, só que ai vem um problema, a fadiga auditiva. __A grosso modo, a fadiga auditiva nada mais é do que um cansaço inexplicável, que ocorre depois de um certo tempo ouvindo essas músicas super comprimidas! E tem mais, no rádio ainda fica pior, porque atualmente todas as rádios trabalham com suas músicas em algum formato digital, e na sua grande maioria o escolhido é o mp3. Ai a música passa por outro processo de compressão através dos processadores das emissoras, imaginou só? Não adianta chorar, o vinyl não volta mais, nunca mais, se nem o Super Áudio CD vingou… O que fica é o mp3, AAC e WMA mesmo.


__O que mais queima o filme do mp3 na minha opinião é a forma como ele comprime o áudio, ele capa literalmente as frequências que supostamente não são ouvida pelo ser humano, que são os super agudos e os super graves, mas sub mesmo! Quer dizer que além da mixagem comprimida, da masterizacao mais comprimida, da transcodificação mais comprimida ainda, e do rádio comprimindo mais ainda, você pode imaginar o que anda ouvindo por aí né! Há! E o rádio digital  que tá chegando? Você acha que aquela exelente qualidade de cd pra trafegar por aí vai precisar do que? Compressão é claro! O que me consola é que com o aumento da banda larga, daqui uns anos a gente poderá comprar as músicas em formato wav por exemplo, que é um formato que não usa compressão!

 Claro que a diferença de quase quarenta anos é absurda, mas é só pra se ter uma idéia da compressão usada hoje em dia. Bem pessoal , não fui eu que descobri isto mas quem entende 1000 vezes mais de áudio do que eu , superprofissionais , engenheiros de som , produtores, técnicos de gravação etc.. Mas concordo com eles que :

O mp3 acabou com a qualidade da música.

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