



Olá
pessoal ,Microfones , plugues , cabos ,mesas de som , placas de audio , monitores e outros fazem parte deste trabalho. vamos falar um pouco , apenas uma síntese sobre cada um deles para você não entrando em detalhes mas o básico. É um trabalho de vários colaboradores profissionais do ramo de audio profissional , materia do curso que estamos fazendo sobre áudio e home studio. O talento Deus nos deu , mas o conhecimento a gente tem que meter a cara para adquirir e é isto que estamos fazendo. Seja bem vindo , se você é amante do áudio e musica com tecnologia como eu
Visite sempre esta página ,porque sempre tera novidades e atualizações. Vamos lá
Cabos : Os cabos são os que levam o sinal elétrico até a mesa , caixa amplificada etc... , existe uma variedade deles , tipo , paralelo , balanceado ,multicabos Obs:Cabos para home studio etc...: Não economize! Não precisa comprar cabos caros, mas não compre qualquer um achando que cabo é tudo igual , pois não é. Os melhores são banhados a ouro. Nem precisa comprar cabos com fios de prata. Pode lhe dar status, mas lhe dará um rombo no bolso. Fios de cobre possuem ótima condutividade e pouca resistência. Excelente para suas necessidades. os cabos interligam os diversos equipamentos, nós já sabemos. Mas o que eles conduzem? Conduzem sinais elétricos, gerado por microfones e instrumentos até a mesa de som, desta para outros equipamentos, até chegar aos amplificadores e daí às caixas acústicas. Da mesma forma que a energia elétrica – 110V ou 220V, o sinal elétrico de som também tem Positivo, Negativo e até Terra, e também é medido em Volts e Watts.
Saiba que os sinais elétricos gerados por equipamentos de som são de voltagem bem baixa. Microfones e instrumentos geram sinais na casa dos miliVolts (menos que uma pilha pequena). Os sinais mais fortes* são gerados pelas saídas dos amplificadores e situam-se por volta de 25 a 30 Volts.
*Existem amplificadores com saídas na faixa dos 70V a 120V. Não são utilizados em sonorização profissional, mas sim em instalações onde existem dezenas ou centenas de caixas de som distribuídas, como grandes lojas, shoppings, aeroportos, etc.
Características gerais dos cabos:
Apresentamos a seguir características comuns a todos os cabos, sejam de energia ou de sonorização.
Tipo de condutor de cobre - existem condutores sólidos, formados por um único fio de cobre, quando é chamado então de fio rígido, ou na forma de cabo flexível (na verdade vários fios sólidos bem finos - filamentos - formando um conjunto mais grosso). Em sonorização, os condutores utilizados são sempre flexíveis, pois precisam ser enrolados e desenrolados. Fios rígidos não são recomendados, mas até podem ser utilizados, desde que somente em tubulações e conexões fixas, como canaletas ou eletrodutos. Se ficarmos "mexendo" muito em um fio rígido, a tendência dele é se partir, pois não agüenta tração mecânica.
Nesta apostila vamos apresentar a seguinte terminologia: chamaremos de "cabos" um fio com conectores instalados. O cabo sem conectores será chamado de fio. Dentro de um fio poderemos ter um ou mais "condutores".
Número de condutores – como o sinal elétrico é sempre formado por um positivo (ou fase) e um negativo (ou neutro), os fios utilizados em sonorização sempre terão pelo menos dois condutores. Mas muitas vezes são necessários fios com 3 condutores, sendo o terceiro condutor utilizado para malha (ou terra).
Bitola ou diâmetro do condutor de cobre – existem cabos finos e grossos. A diferença está na capacidade que esses fios têm de conduzir mais ou menos energia (mais ou menos Watts). Os condutores podem ser finos quando transportam pouca energia (ou por pouca distância), mas precisam ser grossos quando transportam muita energia (ou por longas distâncias).
Daqui já se tira uma regra prática: os cabos que vão ligar as caixas de som em um amplificador de 2.000 Watts não serão os mesmos cabos para fazer a ligação com um amplificador de 200 Watts. Quanto maior a potência, maior terá que ser a bitola.
Da mesma forma, uma extensão elétrica para ligar potentes amplificadores terá que ser mais grossa que a extensão utilizada para a ligação de instrumentos (teclados, pedaleiras, etc).
Existem duas normas para indicar a bitola de condutores: a americana, indicada pela sigla AWG e a norma ABNT, em que os cabos são medidos em milímetros quadrados. Na norma AWG, quanto menor o número, mais grosso é o condutor. Um condutor 24AWG é mais fino que um condutor 20AWG. Na norma ABNT, indica-se assim: 0,30mm2, 0,18mm2, 1,5mm2, 4mm2, etc. Quanto maior o número, mais grosso o condutor.
Resistência ou Impedância – quando o sinal elétrico (elétrons) vai passar por um condutor, ele não faz isso de forma fácil. Os elétrons encontram uma resistência, e isso faz com que uma parte do sinal elétrico se perca em forma de calor. Isso é ruim, pois não chega tanto sinal ao final quanto entrou. Se o fio for muito menor que o indicado, as perdas com certeza afetarão o resultado esperado.
A regra geral é que: quanto mais grosso (maior bitola) o fio for, menos resistência haverá. A resistência é medida em Ohms, cujo símbolo é Ω. O tamanho do cabo também influencia. Quanto mais comprido maior a resistência. Assim, sempre que possível use cabos com a maior bitola possível.
Já deu para perceber que bitola e impedância dos condutores são fatores inter-relacionados. Cada tipo de uso exigirá uma bitola diferente. Isso dependerá da potência aplicada e do comprimento do cabo. Esteja sempre atento à esses fatores.
Isolação – isolante é o nome daquela borracha que envolve o fio, a capa externa. Quando o fio é utilizado para energia elétrica, o isolante precisa agüentar uma certa voltagem e uma temperatura que não são encontradas em sonorização. Logo, o fio elétrico possui um isolante mais resistente que os fios de sonorização. Estes, por sua vez, podem aproveitar as baixas voltagens e temperaturas para terem isolantes mais maleáveis, bons para serem facilmente enrolados e dobrados.
Dica prática: fios voltados para o mercado elétrico podem ser utilizados em sonorização, mas são difíceis de manejar. Fios específicos para sonorização são de fácil manejo, mas não podem ser utilizados para energia elétrica.
Sonorização ao vivo para IgrejasBlindagem – os sinais elétricos entre alguns equipamentos de sonorização é tão baixo, mas tão baixo, na casa de poucos miliVolts (1 Volt dividido por 1000) que passam a sofrer interferências eletromagnéticas causadas por sinais de rádio, TV e celular existentes na atmosfera, ou por motores elétricos próximos (ar-condicionado, elevadores, etc). Assim, os cabos precisam ser construídos de uma forma que o sinal trafegue protegido por uma blindagem.
Essa blindagem é feita com algum tipo de proteção metálica, tal como enrolar os condutores em papel alumínio ou ainda fazer um condutor interno envolto por outro condutor externo (um fio dentro de outro fio), ou uma soma dessas soluções. Dependendo do uso.
Saiba que os sinais elétricos gerados por equipamentos de som são de voltagem bem baixa. Microfones e instrumentos geram sinais na casa dos miliVolts (menos que uma pilha pequena). Os sinais mais fortes* são gerados pelas saídas dos amplificadores e situam-se por volta de 25 a 30 Volts.
*Existem amplificadores com saídas na faixa dos 70V a 120V. Não são utilizados em sonorização profissional, mas sim em instalações onde existem dezenas ou centenas de caixas de som distribuídas, como grandes lojas, shoppings, aeroportos, etc.
Características gerais dos cabos:
Apresentamos a seguir características comuns a todos os cabos, sejam de energia ou de sonorização.
Tipo de condutor de cobre - existem condutores sólidos, formados por um único fio de cobre, quando é chamado então de fio rígido, ou na forma de cabo flexível (na verdade vários fios sólidos bem finos - filamentos - formando um conjunto mais grosso). Em sonorização, os condutores utilizados são sempre flexíveis, pois precisam ser enrolados e desenrolados. Fios rígidos não são recomendados, mas até podem ser utilizados, desde que somente em tubulações e conexões fixas, como canaletas ou eletrodutos. Se ficarmos "mexendo" muito em um fio rígido, a tendência dele é se partir, pois não agüenta tração mecânica.
Nesta apostila vamos apresentar a seguinte terminologia: chamaremos de "cabos" um fio com conectores instalados. O cabo sem conectores será chamado de fio. Dentro de um fio poderemos ter um ou mais "condutores".
Número de condutores – como o sinal elétrico é sempre formado por um positivo (ou fase) e um negativo (ou neutro), os fios utilizados em sonorização sempre terão pelo menos dois condutores. Mas muitas vezes são necessários fios com 3 condutores, sendo o terceiro condutor utilizado para malha (ou terra).
Bitola ou diâmetro do condutor de cobre – existem cabos finos e grossos. A diferença está na capacidade que esses fios têm de conduzir mais ou menos energia (mais ou menos Watts). Os condutores podem ser finos quando transportam pouca energia (ou por pouca distância), mas precisam ser grossos quando transportam muita energia (ou por longas distâncias).
Daqui já se tira uma regra prática: os cabos que vão ligar as caixas de som em um amplificador de 2.000 Watts não serão os mesmos cabos para fazer a ligação com um amplificador de 200 Watts. Quanto maior a potência, maior terá que ser a bitola.
Da mesma forma, uma extensão elétrica para ligar potentes amplificadores terá que ser mais grossa que a extensão utilizada para a ligação de instrumentos (teclados, pedaleiras, etc).
Existem duas normas para indicar a bitola de condutores: a americana, indicada pela sigla AWG e a norma ABNT, em que os cabos são medidos em milímetros quadrados. Na norma AWG, quanto menor o número, mais grosso é o condutor. Um condutor 24AWG é mais fino que um condutor 20AWG. Na norma ABNT, indica-se assim: 0,30mm2, 0,18mm2, 1,5mm2, 4mm2, etc. Quanto maior o número, mais grosso o condutor.
Resistência ou Impedância – quando o sinal elétrico (elétrons) vai passar por um condutor, ele não faz isso de forma fácil. Os elétrons encontram uma resistência, e isso faz com que uma parte do sinal elétrico se perca em forma de calor. Isso é ruim, pois não chega tanto sinal ao final quanto entrou. Se o fio for muito menor que o indicado, as perdas com certeza afetarão o resultado esperado.
A regra geral é que: quanto mais grosso (maior bitola) o fio for, menos resistência haverá. A resistência é medida em Ohms, cujo símbolo é Ω. O tamanho do cabo também influencia. Quanto mais comprido maior a resistência. Assim, sempre que possível use cabos com a maior bitola possível.
Já deu para perceber que bitola e impedância dos condutores são fatores inter-relacionados. Cada tipo de uso exigirá uma bitola diferente. Isso dependerá da potência aplicada e do comprimento do cabo. Esteja sempre atento à esses fatores.
Isolação – isolante é o nome daquela borracha que envolve o fio, a capa externa. Quando o fio é utilizado para energia elétrica, o isolante precisa agüentar uma certa voltagem e uma temperatura que não são encontradas em sonorização. Logo, o fio elétrico possui um isolante mais resistente que os fios de sonorização. Estes, por sua vez, podem aproveitar as baixas voltagens e temperaturas para terem isolantes mais maleáveis, bons para serem facilmente enrolados e dobrados.
Dica prática: fios voltados para o mercado elétrico podem ser utilizados em sonorização, mas são difíceis de manejar. Fios específicos para sonorização são de fácil manejo, mas não podem ser utilizados para energia elétrica.
Sonorização ao vivo para IgrejasBlindagem – os sinais elétricos entre alguns equipamentos de sonorização é tão baixo, mas tão baixo, na casa de poucos miliVolts (1 Volt dividido por 1000) que passam a sofrer interferências eletromagnéticas causadas por sinais de rádio, TV e celular existentes na atmosfera, ou por motores elétricos próximos (ar-condicionado, elevadores, etc). Assim, os cabos precisam ser construídos de uma forma que o sinal trafegue protegido por uma blindagem.
Essa blindagem é feita com algum tipo de proteção metálica, tal como enrolar os condutores em papel alumínio ou ainda fazer um condutor interno envolto por outro condutor externo (um fio dentro de outro fio), ou uma soma dessas soluções. Dependendo do uso.
Plugues : os plugues são conectados aos cabos ,vou falar dos mais comuns utilizados hoje : plugue p 10 , xrl , rca , p2 , cabo mid e muitos outros.
Microfones : O elemento principal para captação do som é o microfone , existe também uma variedade deles , acima você pode ver a foto de alguns como microfones para studio , mic especifico para captar som de corais , instrumentos musicais , voz etc... abaixo vai algumas especificações
Um microfone é um transdutor, uma palavra bem parecida com tradutor. Um transdutor é um dispositivo que recebe um tipo de energia e o converte - traduz - em outro. No caso, o microfone recebe a energia acústica que incide sobre a sua cápsula e a converte em energia elétrica capaz de trafegar pelos cabos e ser processado e amplificado pelos aparelhos.
Microfone de mão Shure SM-58 – Resposta de Freqüência de 50Hz a 15KHz.
• Microfone de lapela LeSon ML-70 – Resposta de 20Hz a 20KHz.
• Microfone de mão Le Son SM-58Plus – Resposta de 50Hz a 13KHz
• Microfone gooseneck TSI MMF-102 – Resposta de 150 a 14,5KHz.
• Microfone CAD para bumbo de bateria – Resposta de 20 a 4KHz.
• Microfone CAD para pratos de bateria – Resposta de 2KHz até 20KHz.
Microfones específicos
Existe uma enorme variedade de instrumentos musicais, cada um com sua característica própria. Para cada tipo de instrumento existirá um microfone melhor, mais adequado. microfones específicos.
Microfones sem fio
Um microfone sem fio nada mais é que um microfone tradicional de qualquer tipo e/ou formato, acoplado a um transmissor e de um receptor de radiofreqüência. Existem "sem fio" no formato de microfones de mão, de lapela, headsets e earsets, com cápsulas dinâmicas ou condensadoras. As mesmas características das cápsulas dos microfones com fio se aplicam nos microfones sem fio. Mas uma vantagem só os sem fios tem: liberta completamente o usuário dos cabos, que está livre para se movimentar
Microfones de estúdio
Apesar de não ser comum, algumas igrejas ou mesmo um cantor ou músico investe em um microfone de estúdio. Não que os outros tipos de microfone não possam ser utilizados em estúdio, mas este é um tipo especialmente construído para gravações. Quando falamos em gravações, estamos querendo dizer:
• qualidade sonora extremamente agradável.
• chave de atenuação e filtros de graves selecionáveis no próprio microfone
• condensadores que precisa de Phantom Power
• preço alto
• sensível a variações de umidade
• microfones delicados (pouco robusto).
As características técnicas (padrão de captação, sensibilidade, resposta de frequência) podem variar de um modelo para outro, mas isso não importa muito neste caso.
Microfones Overs
Over (= por cima) designa um tipo de microfone em formato de tubo. No estrangeiro, são chamados de "Pencil Microphone", ou Microfone Caneta, por lembrar o formato. Usam cápsulas condensadoras, em geral são cardióides e todos precisando de Phantom Power (alguns aceitam pilhas). Existem vários modelos:
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• Le Son MP-68PH, sensibilidade –48dB. Também funciona com pilha AA. Preço: aproximadamente R$ 250,00
• TSI C-3, sensibilidade –45dB. Também funciona com pilha AA. Preço por volta de R$ 300,00 (mais caro que o Le-Son, mas vem com case de proteção em alumínio).
• Samson C02, sensibilidade –40dB. Preço aproximado de R$ 450,00 o par.
• Behringer C2, sensibilidade –41dB. Preço do par R$ 350,00, aproximadamente.
É um tipo de microfone que foi desenvolvido para captação de pratos e ambiência em baterias acústicas. Eles são usados em pedestais, em posição mais elevada, e permitem uma captação muito efetiva da interação entre as diversas peças da bateria. Mas nada impede que sejam utilizados para outros fins. Na verdade, são um tipo de microfone para coral e os próprios fabricantes os designam assim (mas os vendem também junto aos kits para bateria).
Os microfones têm características parecidas com os microfones para corais. Eles também servem para captação de muitas vozes ou instrumentos ao mesmo tempo, dada sua alta sensibilidade. E apresentam, dentre suas inúmeras vantagens, um preço bem mais acessível.
Microfones para coral
Microfones para coral são pequenos, lembram o lapela sem o suporte para prender no terno. São representantes dessa categoria os AKG CK31, o AKG CK32, o Shure EZO e o lapela Le Son ML-70 (!). São microfones com enorme sensibilidade, que permitem a captação de muitas fontes sonoras ao mesmo tempo, por isso são indicados para captação de coral e orquestras (instrumentos acústicos).
O AKG CK31 e o CK32 são idênticos, mas o CK31 é cardióide e o CK 32 é ominidirecional. Ambos são microfones condensadores, precisam de Phantom Power, bem pequenos (um pouco maior que o lapela), altíssima sensibilidade (-34dB) e caríssimos. Custam aproximadamente R$ 850,00.
Já o Shure EZO é um condensador cardióide que também precisa de Phantom Power, sensibilidade de –45dB. Também é bem pequeno. Custa R$ 600,00
Microfones & Direct BoxesOs microfones são dispositivos eletrônicos responsáveis pela captação do som e pela sua
conversão em sinal elétrico. Eles são as primeiras peças do sistema e das que mais influenciam
no resultado final. Precisamos utilizar microfones de qualidade e apropriados para cada aplicação.
Os microfones pertencem principalmente a dois tipos: dinâmicos e a condensador (que geralmente
utilizam alimentação através de pilha ou phantom power).
Microfones a condensador (eletreto) respondem a freqüências mais altas e podem captar o som a
distâncias maiores, por isso são mais utilizados como microfones para instrumentos de sopro,
"overall" de bateria (para captar os pratos) e como microfones de coral (direcionais de longo
alcance). Os microfones a condensador geralmente utilizam alimentação elétrica proveniente de
uma pilha ou phantom power, que é uma tensão de 48VDC gerada pela mesa de som e que
alimenta o microfone.
A vantagem da phantom power é eliminar interferências no sinal e permitir distâncias maiores de
cabos. Seu nome (fonte fantasma) deve-se ao fato de não vermos qualquer tipo de fonte, pois a
alimentação vai pelo próprio cabo do microfone. Nem todos os microfones a condensador podem
ser ligados com phantom power, ao ligar-se um microfone que não é preparado para isso, teremos
"churrasco" de microfone.
Os microfones dinâmicos se prestam a praticamente toda e qualquer aplicação e não precisam de
alimentação. Eles normalmente possuem um componente que bloqueia a phantom power, não
havendo nenhum problema em utilizá-los, porém, alguns microfones de qualidade inferior podem
sofrer um desgaste excessivo, ou mesmo dar choque quando ligados com phantom.
Cada microfone possui sua aplicação definida. Existem microfones que são específicos para
vocais, geralmente possuindo uma resposta moldada para dar mais corpo e brilho a voz;
microfones para instrumentos costumam ser mais fechados, para pegar apenas o que está na
frente (alto-falante, tons e caixa de baterias); microfones de bumbo possuem uma resposta melhor
nas baixas freqüências; microfones para coral, ou shotgun, para microfonação a distância,
possuem um alcance longo e estreito (diretivos).
Um último detalhe sobre microfones é aquela espuminha que pode ser externa ou interna. O nome
dela é wind screen e serve para diminuir aquele sopro, como na letra “s” (sibilância) e também os
“soquinhos” provocados pela pronúncia das letras “p” e “b” (PB noise). Portanto, é fundamental
conhecermos a aplicação dos microfones (suas próprias construções físicas já nos dizem muito) e
usá-los corretamente.
Teclados e contrabaixos possuem freqüências graves que não conseguem ser captadas por
microfones. Por isso, para "microfonar" esses instrumentos usamos direct boxes, que são
divisores eletrônicos ligados entre o instrumento e o cubo, com saída também para mesa de som.
O direct-box (DI Box) preserva o som que sai do instrumento e atenua o sinal para a ligação na
mesa de som. Os direct-boxes possuem uma chave “Ground Lift” que é utilizada para eliminar
eventuais chiados ou ruídos. Alguns direct-boxes são alimentados com phantom-power, valendose
das mesmas vantagens que são trazidas aos microfones.
Existem também as saídas de linha dos combos de instrumento (cubos), que são semelhantes aos
direct boxes, porém após o combo (o direct box fica entre o instrumento e o combo), mas possuem
algumas desvantagens, por isso o mais usual é a microfonação dos combos de guitarra e o uso de
direct boxes para teclado e baixo.
Microfones para corais. parte 02
Curso de Microfones - Parte 7: para coral (B) - os overs Autor: Fernando A. B. Pinheiro
Over (= por cima) designa um tipo de microfone em formato de tubo, com cápsulas condensadoras, cardióides e todos precisando de energia (na maioria, Phantom Power). Nos Estados Unidos, chamam esse microfone de "pencil type", ou seja, "tipo caneta". Existem vários exemplos:
- Le Son MP-68PH, sensibilidade –48dB. Funciona com uma pilha AA. Preço médio: R$ 250,00
- TSI C-3, sensibilidade –45dB. Funciona com pilha AA ou Phantom Power. Preço por volta de R$ 250,00 (mais caro que o Le-Son, mas vem com case de proteção em alumínio).
- Samson C02, sensibilidade –40dB. Preço médio de R$ 350,00 o par (só é vendido aos pares)
- Behringer C2, sensibilidade –41dB. Preço médio do par: R$ 280,00
É muito comum ver esses microfones captando os pratos e a ambiência de baterias acústicas. Mas nada impede que sejam utilizados para outros fins.
Os microfones tem características parecidas com os microfones para corais. Eles também servem para captação de muitas vozes ou instrumentos ao mesmo tempo, dada sua alta sensiblidade. E apresentam, dentre suas inúmeras vantagens, um preço bem mais acessível.VantagensMais robustos que os microfones para coral, com quase as mesmas características, apesar da sensibilidade ser um menor, na média. Ainda assim, são pequenos e fáceis de carregar.
Como são microfones que captam várias fontes sonoras ao mesmo tempo, pode-se usar um pequeno número de microfones e mesa de som de poucos canais. A economia com cabos e canais de mesa de som compensa facilmente o seu custo.
A sensiblidade mais baixa e o fato de serem todos cardióides ajuda a diminuir a ocorrência de microfonias e vazamentos. Em compensação, serão utilizados mais microfones que os modelos para coral.Forma de usoComo tem a sensibilidade um pouco mais baixa e são cardióides, um microfone desses vai captar um menor número de vozes ou instrumentos, em relação aos outros tipos de microfone para coral vistos no artigo anterior. Por exemplo, em testes que já realizamos, um Le Son MP-68 chega a captar até 8 vozes, enquanto um Samson C02 chega a captar 10 a 20 vozes. Evidente que isso varia de caso a caso. Até mesmo a disposição dos cantores e/ou músicos em relação ao microfone altera essa conta.
Em locais com boa acústica, podem ser usados em pedestais, por cima do coral ou dos músicos, de forma a captar uma boa quantidade deles. Em locais com acústica ruim, devem estar ainda em pedestais, mas na altura da fonte sonora, captando uma quantidade menor de fontes. Exigem um certo espaço para a montagem do pedestal e adequação da posição.
Para quem for usá-los para captação de corais, o ideal é colocar as pessoas que cantam com menos volume de voz mais próximas do microfone, e as que cantam com volume mais forte devem estar mais afastadas, compensando assim as diferenças de volume com a varaição da distância. Quanto ao posicionamento, o ideal seria colocar todos os cantores em formação de meia-lua ao redor do microfone.
Desvantagens
Como são microfones para coral, é necessário evitar abrir zíper de Bíblia, folhear coletâneas e hinários, conversar, etc. Tudo isso será captado pelo microfone. Os usuários precisam ser instruídos quanto a isso.
Um detalhe pequeno mas importante: são microfones para serem usados em pedestais. Acertar microfones com os cantores sentados é uma coisa, em pé é outra completamente diferente. Uma vez acertada a posição, o grupo de cantores deverá sempre cantar na mesma posição. Isso é menos crítico para músicos, que sempre tocam na mesma posição.
Outras informações
Alguns desses microfones, por serem projetados principalmente para captação de pratos de bateria, tem resposta de graves atenuada, com ênfase nos médios e agudos, o que os torna melhores para vozes femininas que masculinas. O Behringer C2 (em menor grau) e o Le Son MP-68 (em maior grau) são exemplos disso.
Em comparação com os microfones de coral do artigo anterior, já dá para usar esses microfones em eventos, emlocais com acústica não tão boa.
O Edu Silva, que organiza o www.audiolist.org, o maior fórum de sonorização profissional do Brasil, deu uma verdadeira aula sobre microfonação de corais. Ele ensina como microfonar 40 vozes com apenas 4 microfones, em um ginásio (!!!), e dá outros macetes e detalhes. Confira em:
Uma das tarefas mais desafiadoras para um técnico de som de uma igreja é a microfonação de corais. Uma solução adequada exige obter um bom equilíbrio entre todas as vozes, um alto ganho antes da realimentação (feedback) e, é claro, um som natural.
Existem duas decisões básicas, que precisam ser tomadas e que ajudarão a captar o melhor som do coral: 1) seleção dos microfones, e 2) posicionamento dos microfones. Neste artigo você aprenderá tudo o que precisa saber para escolher os microfones corretos, bem como algumas idéias sobre como posicioná-los e utilizá-los, de forma a conseguir o melhor som possível do coro.
Seleção dos microfones
Os microfones evoluíram no decorrer dos anos, de forma a atender a uma ampla gama de utilizações. As principais diferenças entre os microfones está no tipo de transdutor e no padrão de captação. O transdutor é o elemento dentro de um microfone que converte as ondas sonoras em impulsos elétricos. O padrão de captação é a área em volta do microfone onde o som pode ser realmente captado pelo microfone.
Dois tipos básicos de transdutor: Dinâmico e Condensador
Para compreendermos a diferença entre estes tipos de microfones, é preciso conhecer alguma coisa sobre como eles funcionam.
Em um microfone dinâmico, uma bobina é montada sobre um diafragma, o qual está colocado dentro de um campo magnético. Quando o diafragma é movimentado pelas ondas sonoras, as flutuações resultantes no campo magnético criam uma corrente elétrica.
Os microfones dinâmicos não necessitam baterias ou fonte de alimentação, são robustos e podem suportar altos níveis de pressão sonora, como os gerados por bumbos, surdos ou guitarras com grande volume de amplificação. Também são bons para vocais fortes, agressivos.
Um microfone condensador utiliza uma carga elétrica constante, fornecida por uma bateria ou por uma “corrente fantasma” (phantom power), que vem através do cabo a partir da mesa de som. Como os diafragmas condensadores têm menos massa, o que exige menos energia para movê-los, os microfones condensadores são mais sensíveis do que os microfones dinâmicos e tem uma resposta muito boa a altas freqüências. Para os vocalistas, isto significa um som mais natural, com melhor clareza e inteligibilidade.
Padrão de Captação
Um microfone que capte o som de todos os lados é chamado de microfone omnidirecional. Os microfones omnidirecionais são muito bons para captar o som ambiente de uma sala e também são bons para capturar grupos vocais. Um microfone uni-direcional é sensível apenas ao som de uma direção específica. O tipo mais comum apresenta um padrão cardióide (em forma de coração), que rejeita o som que vem de trás do microfone. Um microfone supercardióide tem um padrão de captação ainda mais estreito, reduzindo ainda mais a vazamento de fontes sonoras próximas.
Os microfones cardióides que são sensíveis ao som que vem de apenas uma direção são a escolha prática para a maioria das aplicações com corais.
Recomendações
Espero que isto não tenha sido muito dolorosamente técnico. Se você está procurando por uma recomendação rápida de um tipo de microfone, aqui está – a maior parte dos coros escolhe microfones condensadores, com um padrão cardióide.
A maior parte dos especialistas concorda que os microfones cardióides, que atenuam a realimentação, são a melhor escolha para a microfonação de corais. Virtualmente invisíveis para a congregação, pequenos microfones suspensos são muito populares em aplicações com corais. Desde que você siga as regras de posicionamento, poderá pendurá-los do teto, de suportes, ou mesmo de pedestais.
Outras considerações quando selecionamos os microfones certos incluem a estética, a portabilidade a facilidade de montagem. Pequenos e praticamente invisíveis quando vistos a partir da platéia, microfones suspensos fornecem um visual mais limpo do que microfones em pedestais, mas não podem ser movidos ou alterados tão facilmente. Você também pode considerar utilizar microfones em pedestais se a tua igreja tem vários tipos de culto ou existe a necessidade freqüente de reconfigurar [o ambiente] para corais ou grupos musicais maiores ou menores.
Posicionamento dos microfones
Para a boa microfonação de um coral, devemos captar múltiplas fontes sonoras com um (ou mais) microfone(s) ao invés de se usar um microfone por fonte sonora. Obviamente, isto aumenta a possibilidade de interferências, a menos que certos princípios básicos (como a regra “3-para-1”) sejam seguidos, como os discutidos abaixo.
Para captar um coral típico utilizando um microfone, posicione-o a alguns centímetros à frente e sobre as cabeças da primeira fila. O microfone deve ser colocado no centro e em frente ao coral, de forma que possa ser apontado para a última fila. Nesta configuração, um microfone cardióide pode cobrir de 15 a 20 coristas, posicionados num arranjo retangular ou semicircular.
Para grandes corais, pode ser necessário o uso de mais de um microfone. Como o ângulo de captação de um microfone é função de sua direcionalidade (aproximadamente 130º para um cardióide), uma cobertura maior exigirá posicionamento mais distante. À medida que o tamanho do coral aumenta, poderá ser necessário violar a regra que nos orienta a posicionar o microfone o mais próximo possível da fonte sonora.
De forma a determinar o melhor posicionamento para múltiplos microfones, lembre-se das seguintes regras:
Com o emprego de múltiplos microfones, o objetivo é dividir o coral em seções onde cada uma seja coberta por um microfone. Se o coral possuir qualquer tipo de divisão física (como biombos), aproveite-as para definir as seções básicas. Se o coral é agrupado de acordo com os naipes (soprano, contralto, tenor e baixo), isto serve como uma seção básica.
Se o coral é um grupo coeso e grande, e torna-se necessário escolher seções de captação baseadas somente na capacidade de cobertura individual do microfone, utilize o espaçamento a seguir: um microfone por cada seção lateral com espaçamento entre 2,5 m a 4 m. Se o coral é anormalmente profundo (com mais de 6 filas), ele deve ser dividido em duas seções verticais, com diversas filas cada, onde os ângulos de captação sejam ajustados adequadamente. Em qualquer dos casos, é melhor utilizar o menor número possível de microfones ao invés de muitos.
É muito importante posicionar os microfones o mais distante possível das caixas acústicas. Tome cuidado com a captação traseira dos microfones supercardióides e hipercardióides quando os estiver posicionando. Tente se prevenir contra a captação indesejada de sons de órgãos de tubos (se houver) e de caixas acústicas posicionadas em galerias. E, é claro, mantenha os microfones longe de outras fontes de ruído como dutos de ar condicionado, por exemplo.
Uma vez posicionados os microfones, e que os cabos tenham sido instalados, assegure-se que eles estão bem firmes, de modo a prevenir mudanças de posição ou movimentos indesejados causados por correntes de ar ou mudanças de temperatura. Use somente cabos e conectores de qualidade, especialmente se tipos em miniatura são especificados.
O emprego de microfones para coral é governado, até certo ponto, pela destinação física desejada para o som. Não é recomendado, por exemplo, a geração de altos níveis de reforço sonoro para um coral no interior de um templo. De fato, na maioria dos casos isto não é possível a menos que o coral esteja isolado do restante da congregação. Usar microfones no mesmo espaço acústico de cobertura das caixas resulta em severas limitações no ganho antes da realimentação (Gain Before Feedback – GBF). O melhor que pode ser feito nestas condições é operar o sistema com baixo nível de reforço sonoro na área próxima aos microfones e, possivelmente, com médio nível nas áreas mais distantes. Destinações como áreas de audição isoladas, equipamentos de gravação ou audiência por transmissão ao vivo, podem receber maiores níveis porque a realimentação não é um fator problemático nestes casos.
Muitos templos antigos são espaços reverberantes, que provêem reforço acústico natural para os corais, ainda que, em algumas situações, sacrifiquem a inteligibilidade da palavra falada. Alguns prédios modernos são projetados para prover espaços menos reverberantes, de modo a melhorar a inteligibilidade da palavra e acomodar as diversas formas de música moderna. Isto leva à dependência de um sistema de reforço eletrônico. No entanto, fazer um coral de 20 vozes soar como um de 200 não é prático (e provavelmente desaconselhável). O sistema de som (e os microfones) pode prover um reforço útil, mas um grande templo simplesmente requer um grande coro.
Boas técnicas na utilização de microfones para coral são:
A mesa de som, o "centro de comando" de todo o som. É efetivamente a peça mais importante de qualquer sistema de sonorização, e você terá melhor som quanto melhor sua mesa for.
8.1 - Visão Geral
Em termos gerais, a mesa de som é responsável por:
• Elevar o nível do sinal que chega à mesa;
• Ajustar a equalização (graves, médios e agudos) deste sinal;
• Acertar a intensidade sonora (volume) de cada voz ou instrumento;
• Possibilitar agrupamento de sinais por tipo, ou qualquer outra característica que o operador desejar para organizar e simplificar o seu trabalho.
• Enviar o sinal já trabalhado ao próximo componente do sistema (compressores, equalizadores, amplificadores, etc.). abaixo vamos falar um poucomais mais sobre a mesa...
Microfones Earsets
Os earsets (ear = orelha) são uma evolução dos headsets. Se os headsets são "trambolhos", os earset são extremamente pequenos e discretos, quase invisíveis. São condensadores (cápsula pequeniníssima, precisa de energia - pilha), cuja haste é presa em apenas uma orelha do usuário. É um microfone comum de ser visto em apresentadores de televisão, sendo que algumas vezes só o notamos se prestarmos bastante atenção.
Over (= por cima) designa um tipo de microfone em formato de tubo, com cápsulas condensadoras, cardióides e todos precisando de energia (na maioria, Phantom Power). Nos Estados Unidos, chamam esse microfone de "pencil type", ou seja, "tipo caneta". Existem vários exemplos:
- Le Son MP-68PH, sensibilidade –48dB. Funciona com uma pilha AA. Preço médio: R$ 250,00- TSI C-3, sensibilidade –45dB. Funciona com pilha AA ou Phantom Power. Preço por volta de R$ 250,00 (mais caro que o Le-Son, mas vem com case de proteção em alumínio).
- Samson C02, sensibilidade –40dB. Preço médio de R$ 350,00 o par (só é vendido aos pares)
- Behringer C2, sensibilidade –41dB. Preço médio do par: R$ 280,00
É muito comum ver esses microfones captando os pratos e a ambiência de baterias acústicas. Mas nada impede que sejam utilizados para outros fins.
Os microfones tem características parecidas com os microfones para corais. Eles também servem para captação de muitas vozes ou instrumentos ao mesmo tempo, dada sua alta sensiblidade. E apresentam, dentre suas inúmeras vantagens, um preço bem mais acessível.VantagensMais robustos que os microfones para coral, com quase as mesmas características, apesar da sensibilidade ser um menor, na média. Ainda assim, são pequenos e fáceis de carregar.
Como são microfones que captam várias fontes sonoras ao mesmo tempo, pode-se usar um pequeno número de microfones e mesa de som de poucos canais. A economia com cabos e canais de mesa de som compensa facilmente o seu custo.
A sensiblidade mais baixa e o fato de serem todos cardióides ajuda a diminuir a ocorrência de microfonias e vazamentos. Em compensação, serão utilizados mais microfones que os modelos para coral.Forma de usoComo tem a sensibilidade um pouco mais baixa e são cardióides, um microfone desses vai captar um menor número de vozes ou instrumentos, em relação aos outros tipos de microfone para coral vistos no artigo anterior. Por exemplo, em testes que já realizamos, um Le Son MP-68 chega a captar até 8 vozes, enquanto um Samson C02 chega a captar 10 a 20 vozes. Evidente que isso varia de caso a caso. Até mesmo a disposição dos cantores e/ou músicos em relação ao microfone altera essa conta.
Em locais com boa acústica, podem ser usados em pedestais, por cima do coral ou dos músicos, de forma a captar uma boa quantidade deles. Em locais com acústica ruim, devem estar ainda em pedestais, mas na altura da fonte sonora, captando uma quantidade menor de fontes. Exigem um certo espaço para a montagem do pedestal e adequação da posição.
Para quem for usá-los para captação de corais, o ideal é colocar as pessoas que cantam com menos volume de voz mais próximas do microfone, e as que cantam com volume mais forte devem estar mais afastadas, compensando assim as diferenças de volume com a varaição da distância. Quanto ao posicionamento, o ideal seria colocar todos os cantores em formação de meia-lua ao redor do microfone.
Desvantagens
Como são microfones para coral, é necessário evitar abrir zíper de Bíblia, folhear coletâneas e hinários, conversar, etc. Tudo isso será captado pelo microfone. Os usuários precisam ser instruídos quanto a isso.
Um detalhe pequeno mas importante: são microfones para serem usados em pedestais. Acertar microfones com os cantores sentados é uma coisa, em pé é outra completamente diferente. Uma vez acertada a posição, o grupo de cantores deverá sempre cantar na mesma posição. Isso é menos crítico para músicos, que sempre tocam na mesma posição.
Outras informações
Alguns desses microfones, por serem projetados principalmente para captação de pratos de bateria, tem resposta de graves atenuada, com ênfase nos médios e agudos, o que os torna melhores para vozes femininas que masculinas. O Behringer C2 (em menor grau) e o Le Son MP-68 (em maior grau) são exemplos disso.
Em comparação com os microfones de coral do artigo anterior, já dá para usar esses microfones em eventos, emlocais com acústica não tão boa.
O Edu Silva, que organiza o www.audiolist.org, o maior fórum de sonorização profissional do Brasil, deu uma verdadeira aula sobre microfonação de corais. Ele ensina como microfonar 40 vozes com apenas 4 microfones, em um ginásio (!!!), e dá outros macetes e detalhes. Confira em:
Shure Notes (*)
Uma das tarefas mais desafiadoras para um técnico de som de uma igreja é a microfonação de corais. Uma solução adequada exige obter um bom equilíbrio entre todas as vozes, um alto ganho antes da realimentação (feedback) e, é claro, um som natural.
Existem duas decisões básicas, que precisam ser tomadas e que ajudarão a captar o melhor som do coral: 1) seleção dos microfones, e 2) posicionamento dos microfones. Neste artigo você aprenderá tudo o que precisa saber para escolher os microfones corretos, bem como algumas idéias sobre como posicioná-los e utilizá-los, de forma a conseguir o melhor som possível do coro.

Os microfones evoluíram no decorrer dos anos, de forma a atender a uma ampla gama de utilizações. As principais diferenças entre os microfones está no tipo de transdutor e no padrão de captação. O transdutor é o elemento dentro de um microfone que converte as ondas sonoras em impulsos elétricos. O padrão de captação é a área em volta do microfone onde o som pode ser realmente captado pelo microfone.
Dois tipos básicos de transdutor: Dinâmico e Condensador
Para compreendermos a diferença entre estes tipos de microfones, é preciso conhecer alguma coisa sobre como eles funcionam.
Em um microfone dinâmico, uma bobina é montada sobre um diafragma, o qual está colocado dentro de um campo magnético. Quando o diafragma é movimentado pelas ondas sonoras, as flutuações resultantes no campo magnético criam uma corrente elétrica.

Um microfone condensador utiliza uma carga elétrica constante, fornecida por uma bateria ou por uma “corrente fantasma” (phantom power), que vem através do cabo a partir da mesa de som. Como os diafragmas condensadores têm menos massa, o que exige menos energia para movê-los, os microfones condensadores são mais sensíveis do que os microfones dinâmicos e tem uma resposta muito boa a altas freqüências. Para os vocalistas, isto significa um som mais natural, com melhor clareza e inteligibilidade.

Um microfone que capte o som de todos os lados é chamado de microfone omnidirecional. Os microfones omnidirecionais são muito bons para captar o som ambiente de uma sala e também são bons para capturar grupos vocais. Um microfone uni-direcional é sensível apenas ao som de uma direção específica. O tipo mais comum apresenta um padrão cardióide (em forma de coração), que rejeita o som que vem de trás do microfone. Um microfone supercardióide tem um padrão de captação ainda mais estreito, reduzindo ainda mais a vazamento de fontes sonoras próximas.

Recomendações
Espero que isto não tenha sido muito dolorosamente técnico. Se você está procurando por uma recomendação rápida de um tipo de microfone, aqui está – a maior parte dos coros escolhe microfones condensadores, com um padrão cardióide.
A maior parte dos especialistas concorda que os microfones cardióides, que atenuam a realimentação, são a melhor escolha para a microfonação de corais. Virtualmente invisíveis para a congregação, pequenos microfones suspensos são muito populares em aplicações com corais. Desde que você siga as regras de posicionamento, poderá pendurá-los do teto, de suportes, ou mesmo de pedestais.
Outras considerações quando selecionamos os microfones certos incluem a estética, a portabilidade a facilidade de montagem. Pequenos e praticamente invisíveis quando vistos a partir da platéia, microfones suspensos fornecem um visual mais limpo do que microfones em pedestais, mas não podem ser movidos ou alterados tão facilmente. Você também pode considerar utilizar microfones em pedestais se a tua igreja tem vários tipos de culto ou existe a necessidade freqüente de reconfigurar [o ambiente] para corais ou grupos musicais maiores ou menores.
Posicionamento dos microfones
Para a boa microfonação de um coral, devemos captar múltiplas fontes sonoras com um (ou mais) microfone(s) ao invés de se usar um microfone por fonte sonora. Obviamente, isto aumenta a possibilidade de interferências, a menos que certos princípios básicos (como a regra “3-para-1”) sejam seguidos, como os discutidos abaixo.

Para grandes corais, pode ser necessário o uso de mais de um microfone. Como o ângulo de captação de um microfone é função de sua direcionalidade (aproximadamente 130º para um cardióide), uma cobertura maior exigirá posicionamento mais distante. À medida que o tamanho do coral aumenta, poderá ser necessário violar a regra que nos orienta a posicionar o microfone o mais próximo possível da fonte sonora.
De forma a determinar o melhor posicionamento para múltiplos microfones, lembre-se das seguintes regras:
- observe a regra 3-para-1 (um microfone deve estar afastado de outro, no mínimo, 3 vezes a distância entre ele e a fonte sonora);
- evite a captação da mesma fonte sonora com mais de um microfone;
- e finalmente, use a menor quantidade de microfones possível.

Se o coral é um grupo coeso e grande, e torna-se necessário escolher seções de captação baseadas somente na capacidade de cobertura individual do microfone, utilize o espaçamento a seguir: um microfone por cada seção lateral com espaçamento entre 2,5 m a 4 m. Se o coral é anormalmente profundo (com mais de 6 filas), ele deve ser dividido em duas seções verticais, com diversas filas cada, onde os ângulos de captação sejam ajustados adequadamente. Em qualquer dos casos, é melhor utilizar o menor número possível de microfones ao invés de muitos.

Uma vez posicionados os microfones, e que os cabos tenham sido instalados, assegure-se que eles estão bem firmes, de modo a prevenir mudanças de posição ou movimentos indesejados causados por correntes de ar ou mudanças de temperatura. Use somente cabos e conectores de qualidade, especialmente se tipos em miniatura são especificados.
O emprego de microfones para coral é governado, até certo ponto, pela destinação física desejada para o som. Não é recomendado, por exemplo, a geração de altos níveis de reforço sonoro para um coral no interior de um templo. De fato, na maioria dos casos isto não é possível a menos que o coral esteja isolado do restante da congregação. Usar microfones no mesmo espaço acústico de cobertura das caixas resulta em severas limitações no ganho antes da realimentação (Gain Before Feedback – GBF). O melhor que pode ser feito nestas condições é operar o sistema com baixo nível de reforço sonoro na área próxima aos microfones e, possivelmente, com médio nível nas áreas mais distantes. Destinações como áreas de audição isoladas, equipamentos de gravação ou audiência por transmissão ao vivo, podem receber maiores níveis porque a realimentação não é um fator problemático nestes casos.
Muitos templos antigos são espaços reverberantes, que provêem reforço acústico natural para os corais, ainda que, em algumas situações, sacrifiquem a inteligibilidade da palavra falada. Alguns prédios modernos são projetados para prover espaços menos reverberantes, de modo a melhorar a inteligibilidade da palavra e acomodar as diversas formas de música moderna. Isto leva à dependência de um sistema de reforço eletrônico. No entanto, fazer um coral de 20 vozes soar como um de 200 não é prático (e provavelmente desaconselhável). O sistema de som (e os microfones) pode prover um reforço útil, mas um grande templo simplesmente requer um grande coro.
Boas técnicas na utilização de microfones para coral são:
- Posicione os microfones apropriadamente.
- Use o menor número de microfones possível.
- Deixe o coral se “mixar” naturalmente.
- Não amplifique demais o coral.
- Não cante “no” microfone.
- Cante em voz natural.
A mesa de som, o "centro de comando" de todo o som. É efetivamente a peça mais importante de qualquer sistema de sonorização, e você terá melhor som quanto melhor sua mesa for.
8.1 - Visão Geral
Em termos gerais, a mesa de som é responsável por:
• Elevar o nível do sinal que chega à mesa;
• Ajustar a equalização (graves, médios e agudos) deste sinal;
• Acertar a intensidade sonora (volume) de cada voz ou instrumento;
• Possibilitar agrupamento de sinais por tipo, ou qualquer outra característica que o operador desejar para organizar e simplificar o seu trabalho.
• Enviar o sinal já trabalhado ao próximo componente do sistema (compressores, equalizadores, amplificadores, etc.). abaixo vamos falar um poucomais mais sobre a mesa...
Microfones Earsets
Os earsets (ear = orelha) são uma evolução dos headsets. Se os headsets são "trambolhos", os earset são extremamente pequenos e discretos, quase invisíveis. São condensadores (cápsula pequeniníssima, precisa de energia - pilha), cuja haste é presa em apenas uma orelha do usuário. É um microfone comum de ser visto em apresentadores de televisão, sendo que algumas vezes só o notamos se prestarmos bastante atenção.
Microfones Headsets
Microfones headsets (head = cabeça) são condensadores (cápsula pequena, precisa de energia - pilha) com uma haste que é presa na cabeça do usuário, por cima duas orelhas. Uma haste leva à cápsula diretamente à boca da pessoa, em uma posição bem próxima. O LeSon HD-75 é um bom exemplo com fio, havendo inúmeros modelos sem fio.
Microfone gooseneck
É um tipo de microfone específico para serem colocados em cima de superfícies (mesas, púlpitos), com alguns modelos possuindo uma base e outros próprios para serem fixados na própria madeira do púlpito. Não veremos esse tipo de microfone sendo utilizado para cantores, corais ou instrumentos.
Mesas com recursos integrados
Já há algum tempo é possível encontrar mesas de som importadas que trazem mais recursos agregados, tal como um equalizador na saída de masters (ou até 2 equalizadores, um para Master L e outro para Master R), módulos de efeitos (um ou dois), e até amplificadores embutidos, se tornando um equipamento completo para processamento do sinal.
Um bom exemplo é a mesa Behringer PMH-5000, que tem 12 canais, equalizador de 9 faixas (para as saídas Masters), dois efeitos de som e um amplificador integrado de 400W para PA ou 200W para PA + 200W retorno. É basicamente todo o necessário para a realização de um pequeno evento, em um único equipamento. A Behringer fabrica também a SL3242FX-Pro, que tem 24 canais mono mais 4 estéreos, e conta com recursos semelhantes à PMH-5000, exceto o amplificador.
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Cubos
Se a caixa amplificada é de uso geral, ou seja, é projetada para aceitar vários tipos de instrumentos diferentes, os Cubos são caixas amplificadas especializadas em um instrumento só. Essa especialização permite que o som seja realmente muito bom, para aquele instrumento para o qual foi projetada.
Existem cubos especializados para baixo, para teclado, para violão/guitarra, etc. Só não existem cubos para microfone! O nome cubo é por causa do formato.
CabeçotesMuitas pessoas gostam das caixas amplificadas por juntarem em um só equipamento a mesa e o amplificador, mas se ressentem da falta de caixas de som melhores. Exatamente para atender a esse público, os fabricantes lançaram versões das caixas amplificadas sem a caixa de som, somente a parte de entradas e amplificação.
Esses equipamentos permitem aproveitar a facilidade dos "amplificadores multi-uso" com as caixas de som já existentes (ou à sua escolha). Alguns modelos, libe
Caixas Amplificadas (ou Amplificadores Multi-Uso)Quando a igreja ainda é um "trabalhinho", o primeiro equipamento que é comprado é sempre a Caixa Amplificada. Nada mais é que um único equipamento que engloba a "mesa de som", um amplificador e a caixa de som, tudo em um mesmo gabinete (um mesmo equipamento). Não há nada mais simples, sem ligações a fazer (só energia elétrica), facílima de operar (é só ler o manual de instruções).
Caixa
Equalizadores Gráficos
Os equalizadores gráficos (porque seus controles imitam o desenho de um gráfico) funcionam da mesma forma que os controles de equalização de uma mesa de som: cada controle (ou cada faixa) atua sobre uma gama de frequências, a partir de uma frequência central. Evidente que quanto mais faixas um equipamento tiver, mais opções de controle teremos.
Compressores / Expansores / Limitadores / Gates
Quando em uma igreja, "ao vivo", uma das funções do operador é controlar os níveis de som produzidos pelas várias fontes sonoras. Existe um "nível médio", aquele para o qual dizemos que o volume está bom, seja para o coral, seja para os músicos ou para o pregador. Mas faz parte da dinâmica do louvor e da pregação que o som às vezes seja mais alto, e às vezes mais baixo, como um sussurro. A falta de dinâmica deixa a música ou a pregação entendiante.
Existe um aparelho que serve para conter esses picos. É o compressor. Os circuitos do compressor acompanham o "sobe-e-desce" do nível de sinal que passa por ele. Quando detecta uma subida dessa energia acima de limites pré-estabelecidos, o compressor aplica uma redução pré-determinada de modo a minimizar o pico. Quando bem ajustado, esse processo ocorre de modo transparente e de modo que ninguém no templo perceberá sua atuação.
Mais sobre o Compressor . Comprime! Errado! Ele reduz a dinâmica das partes mais intensas , para que partes menos intensas não fiquem com pouco volume. Ele homogeneiza o áudio para dar um ganho maior no TODO, Imagine um vocal que seja suave, mas tenha um grito no meio. Se você gravar sem compressão, primeiro que provavelmente esse grito terá distorcido o sinal e você precisará pedir ao vocalista que refaça essa parte. Mesmo assim, depois você tentará usar envelopes de volume para aumentar a parte suave e reduzir o intenso grito. Pare já ! Esse é o papel do compressor. Você cria um limiar e ele reduz a dinâmica da intensidade que ultrapassar tal fronteira. Com um compressor você gravará esse vocal de umavez só. Compressores possuem a função LIMITER que proteje os falantes das caixas de P.A. entre outras funções. Ele LIMITA o som até um limiar. Além dele o áudio não passa. Compressores bons possuem a função SIDE-CHAIN e Ducking !
Pre-amplificadores.
É o "pré-amplificador", um amplificador de baixa potência usado para condicionar o sinal
(normalmente, sinal de microfone) para um nível adequado ao mixer ou amplificador de
potência. Os pré-amplificadores (ex: Ashly), geralmente possuem controles de ganho, e
eventualmente ajustes de tonalidade (EQ). Existem pré-amplificadores que utilizam
circuitos com válvulas (ex: Behringer MIC2200), que
dão uma "coloração" diferente ao som. A característica
mais importante que deve ter um pré-amplificador diz
respeito ao ruído: quanto maior a relação sinal/ruído,
melhor.
Amplificadores de potência
Chegamos ao último dos equipamentos de processamento de nosso estudo. Vimos vários tipos de equipamento, mas a saída de sinal deles é de potência muito baixa para conseguir movimentar sequer um alto-falante de "radinho de pilha".
O amplificador recebe um sinal elétrico de potência mínima, na casa de poucos Volts e miliWatts, e o transforma (amplifica) em um sinal de nível (tanto em voltagem quanto em potência – Watts) alto o suficiente para fazer as caixas de som funcionarem.
Este é um componente imprescindível em qualquer sistema de sonorização. Podemos até mesmo não ter mesa de som, mas sem amplificador não haverá som algum, pois é o único aparelho que faz as caixas funcionarem.
São equipamentos de operação mais simples que mesas, equalizadores e compressores. Há poucos botões, algumas luzes e ligações, mas precisamos conhecê-los muito bem!
Projeção de Som
Corresponde à parte em que realmente "ouvimos" o som. Ele deixará de ser mero "sinal elétrico" dentro dos equipamentos e será transformado em energia acústica (som), que nossos ouvidos são capazes de captar. Nesta parte, estudaremos as características das caixas acústicas (ou caixas de som ou sonofletores ou speakers ou loudspeakers).
Conforme já vimos, para emitir som é preciso que um corpo vibre. Os alto-falantes exercem exatamente esta função, através da vibração de uma bobina dentro de um campo magnético, que faz vibrar um cone (ou diafragma), que por sua vez fará o ar à sua volta vibrar, produzindo assim o som.
Em um sistema de sonorização, as caixas acústicas têm papel fundamental, pois são delas que provém o som que ouvimos. Caixas que não consigam "responder" a algumas frequências vão deixar o áudio como se tivesse um "buraco", faltando alguma coisa. Assim, mais uma vez, qualidade é essencial quando falamos em sonofletores.
Os sonofletores também são um dos componentes mais caros de um sistema. Não só pelo elevado custo unitário, mas também pela quantidade necessária em um sistema.
Alto-Falantes
São transdutores, ou seja, vão transformar um tipo de energia (elétrica) em outra (acústica), e o resultado chegará aos nossos ouvidos. Sua construção imita a cápsula de um microfone dinâmico, com eles compartilham muitas das características técnicas.
Resposta de Frequência: da mesma forma que existem microfones feitos para captação de uma gama de frequências específica (microfone de bumbos, microfones para pratos de bateria), os alto-falantes são fabricados para responder dessa forma. Existem alto-falantes especializados em:
- Subgraves – são os subwoofers, em geral com resposta entre 20 e 200Hz.
- Graves – são os woofers, com resposta entre 60Hz a 4KHz.
- Médios – são os mid-ranges, com resposta entre 200 e 7KHz
- Agudos – são os tweeters, com resposta entre 4KHz e 20KH
FreqüênciaFreqüência significa o quanto alguma coisa se repete e se essa repetição é maior ou menor. Por
exemplo, se alguém perguntar com que freqüência você faz aniversário, a resposta será uma vez
ao ano. Se a pergunta é com que freqüência você vai à escola, ou ao serviço, a resposta pode ser
cinco vezes (dias) por semana.
Nós vimos que o som é produzido por vibrações e que para podermos trabalhar esse som,
precisamos transformá-lo em eletricidade, que chamamos de sinal. Essas vibrações e as
conseqüentes oscilações do sinal podem ser mais rápidas, ou mais lentas. Quanto mais rápidas,
maior será a freqüência e mais agudo o som. Quanto mais lentas, menor será a freqüência, e mais
grave o som.
Em áudio, e na eletrônica, medimos a freqüência em quantidades de oscilações por segundo. A
unidade da freqüência é o Hertz (pronuncia-se rértiz), cujo símbolo é Hz. O múltiplo mais usado em
áudio é o kilo (k). 1 kHz é igual a 1000Hz. O ouvido humano, tipicamente, escuta de 20Hz (sons
mais graves) até 20KHz (sons mais agudos).
Para termos uma noção melhor de freqüência, vamos comparar as notas musicais com suas
respectivas freqüências. Os instrumentos musicais são afinados com referência na nota lá (A) da
oitava central, cuja freqüência é de 440Hz. Temos a seguir uma tabela das freqüências das notas
na oitava central.
Nota Freqüência Nota Freqüência
Dó 263,63 Hz Fá # - Sol b 369,99 Hz
Dó # - Ré b 277,18 Hz Sol 391,99 HzRé 293,66 Hz Sol # - Lá b 415,31 HzRé # - Mi b 311,13 Hz Lá 440,00 HzMi 329,63 Hz Lá # - Si b 466,16 HzFá 349,23 Hz Si 493,88 HzPara obtermos as notas uma oitava abaixo, dividimos sua freqüência por dois. Para obtermos as
notas uma oitava acima, multiplicamos por dois; duas oitavas por quatro; três oitavas por oito...
A figura1 seguinte, que será de grande valia para equalização, mostra a tessitura dos instrumentos
e das vozes, bem como suas relações com as freqüências. A tessitura indica quais notas o
instrumento, ou a voz, é capaz de emitir; ou em outras palavras, quais freqüências cada
instrumento, ou voz, produz.
O que é P.A ?P.A. é abreviação de “Public Address” e é o som que é dirigido ao público. Os sides são uma
espécie de mini P.A. que funcionam como retornos e são encarados como tal. Dentro desse
esquema podemos ligar uma aparelhagem simples com mesa, equalizadores (PA e retorno),
compressores (PA e retorno) potências e caixas (PA e retorno); ou qualquer outro sistema mais
completo e complexo, com dúzia de equipamentos de efeito e processadores.
Nível Adequado
O ouvinte mais afastado do orador deve receber a voz com uma intensidade suficiente para
que ouça sem nenhum esforço o que está sendo falado. Devemos buscar oferecer aos ouvintes um
nível de pressão sonora suficiente para lhes proporcionar uma audição confortável e de acordo com
o tipo de programa musical. Quando o som tem qualidade, o nível sonoro precisa ser apenas o
suficiente.
MIDI (Musical Instrument Digital Interface) é um padrão de transmissão serial de dados,
que permite a troca de informações entre instrumentos e equipamentos de aplicação
musical
instrumentos MIDIPraticamente todos os instrumentos musicais eletrônicos atuais possuem recursos
MIDI, e podem transmitir a execução musical sob a forma de comandos digitais
através do cabo MIDI. Os instrumentos também podem receber comandos MIDI
vindos de outros instrumentos ou computadores Existem diversos tipos de
instrumentos MIDI: teclados sintetizadores, módulos sintetizadores sem teclados
(cérebros ou tone modules), guitarra-MIDI, etc, sendo que a maioria deles é
multitimbral, podendo um único equipamento produzir - simultaneamente - as
execuções de até 16 instrumentos musicais diferentes (cada um operando em um
canal de MIDI diferente). É o instrumento quem determina a qualidade do som, de
forma que possuir um software seqüenciador e uma interface excelentes não
garantem por si só um excelente resultado sonoro final.
Além dos instrumentos musicais, outros equipamentos, como processadores de
efeitos, mesas de mixagem, etc, também podem ser comandados via MIDI.
Teclado controlador MIDI: Realmente hoje , MIDI é uma forma excelente de usufruir de milhares timbres virtuais (VST), softwares de sequenciamento (Reason), softwares de partitura musical (Encore, Finale, Sibelius). Uma ótima escolha são aqueles de duas oitavas. São bons , baratos e cheios de firulas. Se quiser , há excelentes opções com mais oitavas, chegando ao de 88 teclas.
Monitores de referência. Monitores ativos de referência (near filed) são os melhores amigos do ouvido do produtor. Sem eles você não saberá o que realmente está acontecendo com o som. Uma resposta FLAT é o que todos buscam. Nenhum monitor é perfeito, há sempre alguma desvantagem no meio de tantas vantagens. Para usá-los visualize um triânculo equilátero. Duas das pontas são os falantes , a outra é você. As distâncias são iguais , de um metro entre os monitores e sua pessoa e entre eles
Monitores de referência. Monitores ativos de referência (near filed) são os melhores amigos do ouvido do produtor. Sem eles você não saberá o que realmente está acontecendo com o som. Uma resposta FLAT é o que todos buscam. Nenhum monitor é perfeito, há sempre alguma desvantagem no meio de tantas vantagens. Para usá-los visualize um triânculo equilátero. Duas das pontas são os falantes , a outra é você. As distâncias são iguais , de um metro entre os monitores e sua pessoa e entre eles
SOM MONO - É o som que utiliza apenas um canal simples para transmitir o áudio. O mesmo som idêntico sairá pelas duas caixas de som do aparelho.
SOM ESTÉREO (STEREO) - É o som que utiliza dois canais monos diferentes e unidos ao mesmo tempo no mesmo áudio. São divididos em canal esquerdo e canal direito. Isso indica que no mesmo áudio, pode-se separar, por exemplo, os instrumentos a fim de que sejam executadas nas caixas que forem direcionadas. Observe, que nas músicas atuais, o violão aparece somente ou quase todo na caixa esquerda enquanto o piano ou teclado na caixa direita, tudo isso no mesmo arquivo (um mp3 por exemplo), ou vice versa. Assim pode obter uma melhor percepção do intrumento ou até mesmo o vocal.
SURROUND - O Surround foi uma inovação recente que permitiu aumentar os canais estéreos de 2 canais para 5 ou 7 ao mesmo tempo no mesmo áudio. Esse sistema chama-se multicanal. Isso siginifica que o Surround é um estéreo aperfeiçoado, porém, formado por 5 ou 7 canais monos. Para uma percepção de Surround é necessário ter um sistema de som com essa tecnologia. Os Home Theaters são atualmente aparelhos desenvolvidos para executarem estes multicanais. O Surround ainda conta com um sistema inteligente de foco, que simula um ambiente. Isso significa que um sistema de 5 canais (5.1) permite que 5 sons diferentes sejam distribuídos a cada caixa independentemente criando a condição de perto e longe com este foco. Imagine como em uma banda, onde o cantor fica a frente, o baterista ao fundo e os instrumentistas nas laterais perto ou longe do vocalista. No sistema de foco do Surround você perceberá e sentirá essa sensação o que não acontece no sistema estéreo.
Conhecendo alguns efeitos e suas aplicações
REVERB - Efeito bastante conhecido que simula a projeção do som refletido dentro de ambientes como Salas de concertos, Catedrais entre outros. A impressão é de que o som possui uma continuação como uma cauda que passa levando maior tempo para terminar a execução. É muito utilizado em instrumentos acústicos e em vocais.
ECHO - É muito parecido ao reverb, porém, o echo é como uma repetição de retorno com a mesma cauda. Na física, este efeito se dá quando o som possui um obstáculo acima de 17 metros representando meio segundo. O som ao refratar no objeto retorna a seu emissor criando, então o efeito.
DELAY - É um retordo (atraso) no áudio, dando a impressão de reverb. Este efeito é muito utilizado em Vocals e instrumentos elétricos como guitarras, contrabaixos e outros.
CHORUS - É um efeito que simula a adição de um mesmo executante em 20 milissegundos, como se houvessem mais de uma pessoa cantando ou tocando ao mesmo tempo (CHORUS = CORO). Também é empregado aos sons monos para criarem sensação de stéreo.
TREMOLO (tremido) - Modificam as ondas sonaras através da alteração da amplitude e cria-se um efeito tremido no áudio final.
TRIM - Controla o nível de intensidade de entrada de áudio no clip
VOLUME - Controla o nível de intensidade de saída do clip
COMPRESSOR - Sua utilidade é comprimir o áudio a um determinado nível (em média) não permitindo que hajas picos ou reduções de intensidade deixando sempre no mesmo nível de som
LIMITER (Limitadores) - Parecido com o compressor, porém, é estabelecido apenas um limite máximo de alcance e mínimo de execução cortando as frequencias que ultrapassam esses valores.
PITCH (altura) - modifica a altura da tonalidade do áudio
ENSEMBLE - É um conjunto de vários sistemas (no nosso caso efeitos) que proporciona ao áudio maior qualidade dependendo do tipo de mixagem usada.
PHASER - É similar ao delay porém com atrasos muitos curtos entre 1 a 10 ms. Na verdade é como se dois altos falantes estivessem ligados ao mesmo tempo reproduzindo o mesmo áudio. Porém, o segundo uma pouco mais atrasado (1 a 10 milissegundos)
PHASER - É similar ao delay porém com atrasos muitos curtos entre 1 a 10 ms. Na verdade é como se dois altos falantes estivessem ligados ao mesmo tempo reproduzindo o mesmo áudio. Porém, o segundo uma pouco mais atrasado (1 a 10 milissegundos)
FLANGER - É um efeito similar ao Phaser com diferenças apenas técnicas em relação a atenuação e reforço das frequencias gerando um timbre diferenciado.
DISTORSION (Distorção) - Cria distorção no áudio. Muito usado em guitarras e contrabaixos. Pode ser encontrado como Overdrivers, Lead, Metal, Fuzz, e outros
FADE - Permite alteração gradual de intensidade de som. Classifificados como FADE IN (Fade de entrada) e FADE OUT (Fade de saída). O FADE OUT é muito usado nos fins dos trechos musicais quando o produtor que reduzir a intensidade do clip vagarosamente até sumir de uma vez.
GAIN (ganho) - Insere ganho ou perda de intensidade de áudio.
PAN - Controla os níveis de ganho em relação aos canais direito e esquerdo. Através do pan pode-se direcionar o clip para ser executado somente em um canal ou com uma porcentagen como 75% no canal direito e 25% no canal esquerdo ou vice versa, outros valores a escolha do produtor.
Presonus anunciará a mesa para gravação e ao vivo a StudioLive. O orgulho do fabricante se deixa ver na nota de imprensa: “StudioLive é a mesa digital de 16 canais mais potente e flexível que o mundo viu”. Oferece, entre outras coisas, 16 preamplificadores de micro XMAX, gravação e reprodução Firewire 22×18, processamento Fat Channel com EQs de 4 bandas, compressores, limitadores e portas de ruído, efeitos DSP, seis bus auxiliares, quatro subgrupos, medição LED completa e talkback.
Pensada para “grupos, clubes, pequenas igrejas e home studio”, StudioLive integra um mix digital fácil de usar com um sistema de gravação multicanal completo, apropriado para atuações ao vivo e produção
Presonus anunciará a mesa para gravação e ao vivo a StudioLive. O orgulho do fabricante se deixa ver na nota de imprensa: “StudioLive é a mesa digital de 16 canais mais potente e flexível que o mundo viu”. Oferece, entre outras coisas, 16 preamplificadores de micro XMAX, gravação e reprodução Firewire 22×18, processamento Fat Channel com EQs de 4 bandas, compressores, limitadores e portas de ruído, efeitos DSP, seis bus auxiliares, quatro subgrupos, medição LED completa e talkback.
Pensada para “grupos, clubes, pequenas igrejas e home studio”, StudioLive integra um mix digital fácil de usar com um sistema de gravação multicanal completo, apropriado para atuações ao vivo e produção


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